domingo, 11 de novembro de 2007

Conto do vigário



Uma versão para a expressão "conto do vigário" é contada por Vasco Botelho de Amaral no "Grande Dicionário de Dificuldades e Subtilezas do Idioma Português":
"O conto do vigário consiste, primordialmente, embora tenha variantes, na história que o intrujão conta à vítima e é assim: o burião diz ao papalvo que o vigário da freguesia lhe confiou uma grande quantia para entregar a alguém e algures, e que essa quantia está ali, dentro do embrulho (embrulho que na gíria dos vigaristas se chama paco). 0 vigarista afirma que a maquia recebida do vigário a deseja confiar a pessoa séria, mas pede a esta que lhe dê, em troca do embrulho com as notas, alguma importância, para não ficar desprevenido. A pessoa que vai na conversa entrega o dinheiro pedido, acreditando que dentro do embrulho estão notas que largamente compensarão o dinheiro emprestado em troca. E assim vai no embrulho, isto é, aberto o embrulho, o logrado vê que dentro dele só havia papel de jornal inútil, e não as notas que seduzem os incautos. Como nos contos ou histórias que os vigaristas contam aos da província vindos à cidade, o intrujão afirma que o dinheiro lhe foi entregue pelo vigário da freguesia, daí veio o nome de vigarice, vigarista, conto do vigário, vigarizar, etc."

2 comentários:

Gabriel Carvalho disse...

rapaz eu faço versos das formas mais diversas
que n ligo muito pra teoricos n;
"o poeta eh aquele que silente se aplica a escrever com o corpo o que o corpo deseja e sente". eh o verso que guia meu verso

e a metalinguagem faz parte da siginificação de qualquer discurso
da mesma forma que falar de vc significa ser vc tb.
A metalinguagem eh uma linguagem comum, faze-la eh algo que como fazer um verso sobre sua mulher
soh muda o tema.
o que eu disse n significa que meu verso eh o que eu disse. Mas que neste verso ele eh aquilo, ou algo parecido.
tem hora que essa cultizisse enche o saco

Gabriel Carvalho disse...

concordo