sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Sem título

A cada gole a cada trago
Padeço sob os encantamentos
Relembrando seus afagos

Procuro, perdido, em cada esquina
Aquele vestido preferido meu
Encontro, mas está errada a menina
Olho para baixo, entristeço, digo adeus

Lembro das noites boêmias a dois
As ressacas matinais, sofrimento conjunto
Dos sonhos bêbados de abraçar o mundo

Enrolo mais um cigarro
Fecho a conta do bar
Sozinho na rua, velho terno amarrotado
Deixo a porta aberta, minha menina ainda pode voltar

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