Padeço sob os encantamentos
Relembrando seus afagos
Procuro, perdido, em cada esquina
Aquele vestido preferido meu
Encontro, mas está errada a menina
Olho para baixo, entristeço, digo adeus
Lembro das noites boêmias a dois
As ressacas matinais, sofrimento conjunto
Dos sonhos bêbados de abraçar o mundo
Enrolo mais um cigarro
Fecho a conta do bar
Sozinho na rua, velho terno amarrotado
Deixo a porta aberta, minha menina ainda pode voltar
Nenhum comentário:
Postar um comentário